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Clin. biomed. res ; 42(3): 226-233, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415369

ABSTRACT

Introdução: O aumento progressivo de medidas avançadas para manutenção da vida em pacientes com pouca expectativa de sobrevida gera percepção de cuidado desproporcional. Objetivamos averiguar a prevalência de cuidado desproporcional em equipe médica e enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital público do Brasil.Métodos: Estudo transversal envolvendo equipe médica e enfermagem em uma UTI multidisciplinar de 34 leitos de um hospital terciário no sul do Brasil de janeiro a julho de 2019. Ao total 151 profissionais responderam a um questionário eletrônico anônimo.Resultados: A taxa de resposta foi de 49,5%. Cento e dezoito (78,1%) profissionais identificaram cuidado desproporcional no ambiente de trabalho. Enfermeiros e técnicos de enfermagem receberam menos treinamento formal em comunicação de fim de vida do que médicos (10,6% versus 57,6%, p < 0,001). Vinte e nove (28,1%) enfermeiros e técnicos de enfermagem e 4 (0,08%) médicos responderam que não havia discussão sobre terminalidade na UTI (p = 0,006). Quarenta e três (89,5%) médicos afirmaram que havia colaboração entre equipe médica e equipe de enfermagem, ao passo que 58 (56,3%) enfermeiros e técnicos de enfermagem discordaram da assertiva (p < 0,001).Conclusão: Este é o primeiro estudo sobre percepção de cuidado desproporcional conduzido na América Latina, envolvendo residentes e técnicos de enfermagem e um centro de alta complexidade do sistema público de saúde. A vasta maioria dos profissionais percebe a existência de cuidado desproporcional em sua prática diária, independentemente da classe profissional.


Introduction: The increased use of life-sustaining measures in patients with poor long- and middle-term expected survival concerns health care providers regarding disproportionate care. The objective of this study was to report the prevalence of perceived inappropriate care among intensive care unit (ICU) staff physicians, training physicians, nurses, and practical nurses in a Brazilian public hospital.Methods: We conducted a cross-sectional study with the medical and nursing team of a 34-bed multidisciplinary ICU of a tertiary teaching hospital in Southern Brazil from January to July 2019. A total of 151 professionals completed an anonymous electronic survey. Results: The response rate was 49.5%. One hundred and eighteen (78.1%) respondents reported disproportionate care in the work environment. Nurses and practical nurses were less likely to receive formal training on end-of-life communication compared to physicians (10.6% vs. 57.6%, p < 0.001). Twenty-nine (28.1%) nurses and practical nurses vs. 4 (0.08%) physicians claimed that there were no palliative care deliberations in the ICU (p = 0.006). Of 48 senior and junior physicians, 43 (89.5%) believed that collaboration between physicians and nurses was good, whereas 58 out of 103 (56.3%) nurses and practical nurses disagreed (p < 0.001).Conclusion: This is the first survey on the perception of inappropriate care conducted in Latin America. The study included junior physicians and practical nurses working in a high-complexity medical center associated with the Brazilian public health system. Most health care providers perceived disproportionate care in their daily practice, regardless of their professional class.


Subject(s)
Outcome and Process Assessment, Health Care/organization & administration , Terminal Care/organization & administration , Medical Overuse/statistics & numerical data , Intensive Care Units/organization & administration , Palliative Care/organization & administration , Physicians/psychology , Terminal Care/statistics & numerical data , Licensed Practical Nurses/psychology , Nurses/psychology
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